,

Nova certificação do algodão brasileiro é apresentada em lançamento do NuSEC

31/08/2020

Na intenção de criar um verdadeiro catalisador, integrador de soluções e promotor da sustentabilidade das empresas do setor têxtil e de confecção, o SENAI CETIQT lançou, no dia 26 de agosto, em uma transmissão online, o NuSEC - Núcleo de Sustentabilidade e Economia Circular. A iniciativa irá conceber, estruturar e executar projetos voltados à materialização de atividades ecologicamente corretas.

“Este assunto traz oportunidades fantásticas para empresas do setor têxtil e de confecção, como redução de custos, desenvolvimento de novos produtos, reaproveitamento de materiais no ciclo produtivo e abertura de novos mercados”, destaca Sérgio Motta, diretor-executivo do SENAI-CETIQT.

“A agenda já vinha sendo conduzida. Porém, ganhou uma intensidade ainda maior nesse período pandêmico, que tantas reflexões tem nos trazido. Nós entendemos que o NuSEC será de extrema importância para catalisar projetos, desenvolver estudos e propostas para que façamos do nosso setor têxtil e de confecção uma referência mundial. Temos tudo para potencializarmos todos os aspectos da nossa bioeconomia”, afirma Fernando Pimentel, presidente da Abit – que é uma das apoiadoras do Núcleo.

A atuação da proposta engloba a consolidação de dados relacionados às práticas de sustentabilidade e economia circular, desenvolvimento e monitoramento de indicadores que apoiem processos de tomada de decisão, assim como identificar e alavancar oportunidades de negócios. Além disso, as companhias poderão realizar um Auto-diagnóstico Circular, contar com cursos EAD, workshops e webinars.

Ainda na ocasião do lançamento do NuSEC, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) apresentou a sua mais nova iniciativa, o programa ABR–UBA. Trata-se do braço do já consolidado programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que passa a certificar não mais apenas as fazendas, mas também as Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA), também conhecidas como "algodoeiras".

"Este era o elo que faltava para tornarmos potencialmente rastreável toda a cadeia produtiva da fibra no Brasil. Poderemos acompanhar passo a passo o tempo de vida de uma roupa feita de algodão, desde a matéria prima até a prateleira. Contudo, isso não depende apenas da vontade dos produtores. Todas as etapas produtivas devem se engajar neste propósito", afirmou o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero.

 O ABR-UBA é uma evolução do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que se restringia à certificação das propriedades rurais. As "algodoeiras" – a primeira das etapas industriais pelas quais passa a matéria-prima até chegar ao consumidor final – eram o único elo da cadeia produtiva no Brasil que ainda carecia de uma certificação. Baseado no conceito da sustentabilidade, em seus pilares ambiental, social e econômico, o ABR-UBA estabelece parâmetros a serem cumpridos, que serão auditados para a certificação.

Veja, abaixo, a live de apresentação do NuSEC - Núcleo de Sustentabilidade e Economia Circular: