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Sócio da PWC detalha como a 4ª revolução industrial mudará o mercado

10/09/2019

O site do Congresso Internacional Abit conversou com Rodrigo Damiano, sócio da consultoria de operações e supply chain PwC, que fará a abertura da conferência, que acontece em Belo Horizonte, em 22 e 23 de outubro, simultaneamente ao Minas Trend. A palestra de Rodrigo abordará o futuro da indústria e a quebra de barreiras, apresentando os resultados dos estudos realizados pela PwC sobre a 4ª Revolução Industrial, que preveem um futuro muito mais colaborativo.

Na pesquisa, 56% dos CEOs ouvidos acreditam que players do seu setor vão se tornar competitivos em outro segmento. Esse fim das barreiras entre os setores é uma das duas ondas provenientes das mudanças. Ele acredita que, com esse fenômeno, a indústria tem muito a ganhar, principalmente em capital tecnológico: “desta maneira, você consegue incorporar elementos de diferentes setores e assim criamos novos modelos de negócios, produtos e serviços”. Um bom exemplo são as empresas de tecnologia, como o Google e o Facebook, que com o tempo, transformaram-se em provedoras de experiência do usuário.

Além desse intercâmbio, há também outro fim de fronteiras, que acontece entre produtores, fornecedores e consumidores. Os ganhos são em eficiência e na maior capacidade de atender as exigências dos consumidores. “Essa quebra contribui para a formação de ecossistemas que viabilizam essa atuação mais colaborativa em um mercado cada vez mais exigente e complexo”, explica.

Na palestra, Rodrigo vai ainda mergulhar nas novas tecnologias. Enquanto revoluções antes desta eram motivadas por apenas uma nova descoberta, como a força hidráulica na primeira, desta vez há inteligência artificial, drones, realidade aumentada, blockchain, entre outras. Essas tecnologias se combinam para prover uma nova integração entre as indústrias e os grandes players de uma cadeia de valor.

“Antes, as mudanças eram provocadas somente no lado da indústria. Hoje vemos que o uso está impactando muito além da produção, mas também os fornecedores e os consumidores. Gosto de ressaltar a AI (Inteligência Artificial). Observamos que a adoção dela no ambiente de negócios está apenas começando. O potencial disso é gigante e vai trazer mudanças na maneira que gerimos e produzimos nosso negócio”, finaliza.

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*Fonte: Site Congresso Abit