Projetos sustentáveis dinamizam trajetória de marcas e empresas

30/10/2025

Os princípios do ESG foram o fio condutor das reflexões do Painel 6 – Sustentabilidade e Produtividade, caminho integrado. Com mediação da gerente de Sustentabilidade e Inovação da Abit, Camila Zelezoglo, a sessão de discussões contou com a participação dos especialistas Carla Joana Silva (Citeve), Ricardo Formento (WEG) e Luiz Thiago Ribeiro de Freitas (Malwee).

Diretora do Departamento de Química e Biotecnologia do Citeve, de Portugal, Carla Joana mostra que estudos avançados feitos na área têxtil são contraponto no atual cenário do mercado português. “O país e a própria Europa dependem da importação de têxteis e insumos”, afirma, acrescentando que esta limitação é também uma oportunidade. “Temos parcerias com universidades locais e empresas para desenvolvimentos no campo da bioeconomia, com importante apoio governamental”.

Já Ricardo Formento, gestor do Centro de Negócios de Transição Energética da WEG, ressalta a integração existente entre colaboradores e os propósitos da companhia. “Todos são convidados a participar e opinar sobre pontos, visando à melhora contínua”. Tanto é assim que a empresa alcançou invejáveis 90% de engajamento dos funcionários. “Temos hoje 74 mil projeto de melhoria contínua, sugeridos e acompanhados por eles”, afirma, acrescentando que, por meio do WEG Lab, ideias transformam-se em projetos. “Propostas patenteadas levam o nome do colaborador autor”, assegura.

A sustentabilidade é também foco na política do Grupo Malwee praticamente desde a sua fundação, há 57 anos. Sediada em Jaraguá do Sul (SC), a companhia tem ali a sua matriz bem como o Parque Malwee, símbolo de compromisso ambiental do grupo. São várias os esforços e ações no campo da neutralização de gases de efeito estufa (GEE). Neste sentido, destaque também para o lançamento da camiseta carbono neutro, em 2007, para a linha produzida a partir do algodão colorido (2011) e, em 2024, o lançamento da linha sustentável “ar.voree”.

Fotos: Lucas Galli