Phitta fatura R$ 30 milhões com máscara anti-Covid

08/12/2021

Em meio à pandemia de Covid-19, o empresário Sérgio Bertucci teve o insight de investir em máscaras que inativam o coronavírus em segundos e que precisam serem trocadas apenas a cada 12 horas. A aposta deu certo: o faturamento da indústria catarinense Phitta saiu de R$ 1,2 milhão em 2020 para R$ 30 milhões em 2021.

A Phitta Mask, como é chamado o produto, é eficaz também contra variante Delta e passou por testes realizados pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). “É uma tecnologia brasileira e vamos começar a exportar”, afirma o fundador Sérgio Bertucci.

Para iniciar o projeto foi necessário reunir R$ 5 milhões em recursos. Desta forma, a fábrica iniciou produzindo 1 milhão de unidades ao mês e as vendas chegaram ao mercado em outubro de 2020. Hoje, são feitas seis milhões de máscaras mensais e o número de colaboradores diretos cresceu de 7 para 75. “Fabricamos seis milhões, mas se fabricássemos 20 milhões de unidades, haveria demanda”, revela Bertucci.

Por conta da sua maior durabilidade, a o artigo tem sido procurado por empresas que desejam fornecer o equipamento de proteção a seus funcionários.

A Phitta vem estudando a aplicação das propriedades bacteriológicas em enxovais de hospitais e hotéis.  “Estamos montando uma estratégia que inclui descartáveis, enxovais, e empresas e locais que vão continuar a usar máscara mesmo com o fim da pandemia, como o setor de alimentação”, destaca o empreendedor.

 

Sérgio Bertucci, fundador da Phitta - crédito de imagem: divulgação/Golden Technology