Comitê discute normas para fabricantes de coletes de alta visibilidade

22/08/2013

   
   Colete que deve ser usado em mototáxi ou motofrete

Visando aumentar a proteção de condutores de mototáxis e motofretes, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatram) instituiu a resolução nº 356 de 02 de agosto de 2010, decorrente da lei  12.009/09 que obriga pilotos a adotarem requisitos mínimos de segurança, entre eles, o colete com dispositivos retrorrefletivos. Apesar de a legislação estar  vigente há três anos, a fiscalização – que deve feita pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de cada Estado – se iniciou em agosto de 2013.  Identificando a necessidade dos produtores dos coletes terem o apoio de uma entidade para repassar suas solicitações, a Abit criou o “Comitê de Coletes de Alta Visibilidade”. O primeiro encontro do grupo aconteceu no dia 14 de agosto, na sede da Associação e reuniu 12 empresas.

O objetivo do Comitê é adequar o padrão de fornecimento deste tipo de vestuário para que estejam de acordo com as normas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), além de exigir dos órgãos competentes que sejam feitas fiscalizações efetivas.  Como se trata de um equipamento para aumentar a segurança dos condutores de motocicletas, uma das grandes preocupações do grupo está em garantir que o colete diminua acidentes por falta de visibilidade. Dados do Ministério da Saúde mostram que por dia, cerca de 30 pessoas morrem por causa de acidentes com motos no Brasil, chegando a 10 mil mortos por ano. “É de extrema relevância discutir esse assunto e prevenir acidentes fatais. Para isso, é importante que exista uma conscientização dos fabricantes de coletes para que sigam às normas rigorosamente”, alerta, Sylvio Napoli, gerente de Tecnologia e Inovação da Abit.

Um dos temas abordados pelos empresários no encontro foi a questão da responsabilidade de apresentação de laudos do produto pelo fabricante, bem como prazo de consulta pública. Regiane Miranda, coordenadora de vendas da Moais, afirma que é importante que sejam identificadas irregularidades na fabricação do colete. “Somos uma empresa responsável e estamos interessados em nos informarmos cada vez mais sobre as normas necessárias”, destaca.

 
 Empresários se reúnem em Comitê para discutir assuntos sobre coletes retrorrefletivos

Marcos Domingos, sócio-diretor da Brindestak, enxerga boa oportunidades para os fabricantes que respeitam as exigências feitas pelo Inmetro. “Em números oficiais, o Brasil terá milhões de usuários de motocicletas. Acreditamos que o mercado deverá comercializar em torno de dois milhões de coletes em todo o País. Isso ajuda as empresas, como nós, que somos certificados pelo Inmetro desde 2010.”

Um dos primeiros empresários a procurar a Abit para que fossem realizadas reuniões sobre o assunto foi o diretor da Fixo Condutor, Daniel Ganda.

As discussões sobre assunto continuam e a segunda reunião do Comitê aconteceu em 03 de setembro, na Abit. 

Para mais informações entre em contato com a área de Relacionamento da Abit e fale com Liberta Tumkus pelo email libby@abit.org.br.