DuPont é aprovada em testes da alta temperatura com luvas de aramida

04/08/2021

Imagine expor as mãos de forma constante e diária a uma temperatura em torno de 215º C a 240º C. É o que acontece com quem trabalha na área de peças para vedações diversas na unidade da Parker Hannifin, em São Paulo. Para garantir a melhor proteção desses colaboradores, a multinacional deu início em 2019 a um detalhado projeto de segurança do trabalho.

As luvas de malha utilizadas pela empresa no setor de peças para vedações foram testadas - e a maioria não atendeu ao ‘triângulo’ proteção, temperatura e destreza. Por isso, foi decidido trocar os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e não apenas fornecer o mais adequado para o risco, como também proporcionar conforto e melhorar o fluxo de trabalho e produção.

A empresa fez, então, uma comparação entre o processo até então utilizado (luvas de malha) e a tecnologia Kevlar®, fibra de aramida da multinacional DuPont. A metodologia dos testes foi minuciosa, envolvendo medição de tempo que o colaborador suportava o contato continuado (exposição ao calor e "tempo de pega" na peça em alta temperatura).

Luvas em Kevlar® da DuPont em teste de calor


A conclusão foi a de que as luvas de malha não eram apropriadas para a proteção do colaborador. Já as da DuPont foram consideradas 100% apropriadas: com 46% de Kevlar®/aço, 50% de fio sintético e 4% de elastodieno, garantem a proteção das mãos contra agentes abrasivos, escoriantes e perfurantes, além de situações que exijam resistência a temperaturas elevadas.

Assim, o material de aramida oferece proteção maior e por mais tempo à alta temperatura, incluindo no ponto de compressão, onde as mãos têm maior contato com o calor. Teve ainda, melhora na destreza, na ergonomia (sem limitações ao movimento - uso de apenas um par de luvas, em vez de dois pares sobrepostos) e economia (relação custo-benefício até cinco vezes melhor que o EPI anterior.)

Com o sucesso da mudança, a multinacional decidiu ampliar o uso das luvas de Kevlar® para outros setores, como laboratório, mistura e compressão. O projeto foi um dos vencedores do Prêmio DuPont de Segurança e Saúde do Trabalhador 2020, uma das maiores premiações do segmento na América Latina.