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Estudo do setor sobre sustentabilidade apoiado pela Abit é publicado em revista da USP

18/04/2017

O estudo “Relação entre Performance e Eco-Inovações na Indústria Têxtil Brasileira”, de autoria dos professores da Universidade Federal do Ceará (UFC), Marcus Vinicius de Oliveira Brasil,  José Carlos Lázaro da Silva Filho e Aurio Lucio Leocadio, foi publicado na Revista de Administração da Universidade de São Paulo (RAUSP) e pela editora Elsevier Ltda., sendo citado entre os 10 artigos mais baixados. O artigo científico contou com o apoio da Abit, visto que os pesquisadores entrevistaram 70 empresas associadas à Entidade para investigar os efeitos de três tipos de eco-inovações (processo, produto e organizacional) no desempenho da indústria. A pesquisa também está disponível em língua inglesa, intitulada como: "Relationship between eco-innovations and the impact on business performance: an empirical survey research on the Brazilian textile industry"

O resultado final do estudo demonstrou que não existe uma relação direta entre as inovações de processos e a performance, mas que as inovações de produtos e organizacionais afetam a atuação das companhias.  Além disso, existem relações significativas entre as eco-inovações.

O professor Marcus Vinicius de Oliveira Brasil, um dos autores do artigo, fala da importância de tal pesquisa. “Serve como proxy para  entender que as preocupações globais quanto às práticas antipoluição e de preservação ambiental estão fortemente presentes no discurso da indústria têxtil mundial. Faz-se necessárias pesquisas sobre inovações sustentáveis também nos serviços, no marketing, e em formas de organização industrial”, afirma.

Ele ainda compartilha parte dos conhecimentos e da experiência adquirida com a construção do texto sobre como as empresas podem melhorar suas performances dentro dos conceitos de sustentabilidade. “O reúso de materiais, o aperfeiçoamento de técnicas de produção mais limpa, o uso de matérias-primas mais ecológicas são apenas exemplos, de como as empresas brasileiras podem aprimorar seus desempenhos e ainda serem mais competitivas e aceitáveis no mercado global. Nesse sentido, não existe mais espaço mesmo no mercado interno para empresas que não se adaptem as mudanças rumo à sustentabilidade planetária”, revela.

Leia o artigo na íntegra.