Lojas Renner S.A. apresenta projeto de cultivo de algodão agroflorestal na COP30

12/11/2025

Renner COP30

Divulgação: Renner

Em sua terceira participação na Conferência da ONU sobre Mudança do Clima, que ocorre de 10 a 21 de novembro em Belém (PA), a Lojas Renner S.A. apresenta na COP30 o projeto Florestas de Algodão, desenvolvido em parceria com a Farfarm e a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). A iniciativa é o primeiro projeto de uma varejista de moda no Brasil a desenvolver uma cadeia produtiva regenerativa de algodão a partir de sistemas agroflorestais (SAF).

“A sustentabilidade é um valor corporativo da Lojas Renner S.A. há mais de uma década e o projeto Florestas de Algodão é um exemplo de como conectamos inovação, colaboração, impacto social e enfrentamento às mudanças climáticas. Ele contribui para nossa visão de moda circular e regenerativa e reforça os compromissos da companhia, que incluem reduzir 55% das emissões por peça produzida e ter 100% das nossas roupas com matérias-primas mais sustentáveis até 2030, além de alcançar a neutralidade climática até 2050. Participarmos de mais uma COP, desta vez no Brasil, é especialmente importante, pois permitirá ao nosso país – governos e empresas -, contribuir de forma mais ativa com o esforço global contra as mudanças climáticas”, diz Regina Durante, vice-presidente de Gente, Sustentabilidade e Relações Institucionais da Lojas Renner S.A.

Benefícios ambientais, econômicos e sociais do algodão agroflorestal - Conforme análises laboratoriais realizadas na UFMT e no campo, o modelo, que integra árvores nativas, espécies agrícolas e frutíferas, promove: sequestro médio de 18,37 toneladas de CO2 por hectare ao ano, aumento de 38% na biodiversidade do solo e maior retenção de água, fatores essenciais para o Cerrado. 

Além dos ganhos ambientais, o projeto foi responsável por gerar impacto social e econômico: a produtividade média do algodão cultivado na fazenda experimental da UFMT no município de Santo Antônio do Laverger alcançou entre 1,3 e 2 toneladas de algodão em caroço por hectare e cerca de 10 famílias rurais participaram do cultivo, com mais de 60% delas tendo dobrado sua renda anual entre 2023 e 2024.

“Nosso projeto mostra que é possível ir além da redução de impactos. Estamos ajudando a regenerar territórios, fortalecer comunidades e redesenhar a moda. Quando ciência, saber local e ancestral e colaboração se encontram, nasce um novo paradigma de sustentabilidade - um modelo que queremos ampliar em toda a cadeia”, afirma Eduardo Ferlauto, diretor de Sustentabilidade da Lojas Renner S.A.

Agenda de compromissos climáticos - A companhia também apresenta na COP30 sua jornada climática iniciada em 2008, que resultou na aprovação do plano de emissões Net Zero até 2050 pela Science Based Targets Initiative (SBTi). Outro ponto que será apresentado é o marco obtido em 2024, no qual a Renner tornou-se a primeira varejista do mundo a divulgar resultados financeiros sob as normas IFRS S1 e S2, apontando ganhos líquidos de R$ 100 milhões com iniciativas de sustentabilidade.