Empresas de moda revelam índice de transparência
11/12/2019
O Fashion Revolution Brasil divulgou, no dia 10 de dezembro, em São Paulo, a segunda edição do Índice da Moda Brasil. A Abit apoia a iniciativa juntamente com o Instituto C&A, Aliança Empreendedora, Pacto Global e InPacto, entre outras. Leia o material na íntegra.
O índice é uma ferramenta que auxilia os consumidores a entender melhor as informac¸o~es que as grandes marcas e varejistas divulgam em relação a lista de fornecedores, cadeia de produção, práticas sustentáveis, e diversidade de gênero, entre outros. Foi elaborado pelo Fashion Revolution CIC e Instituto Fashion Revolution Brasil e contou com parceria técnica da ABC Associados.
Desta vez, 30 empresas participaram do estudo, contra 20 analisadas no ano anterior. “O índice está abrindo o diálogo do Fashion Revolution com grandes marcas nacionais”, disse Fernanda Simon, diretora Executiva Fashion Revolution Brasil. “Queremos informações que sejam úteis para promover mudanças”, comentou Sarah Ditty, diretora de políticas do Fashion Revolution Global. Elisa Artuso, diretora Educacional do Fashion Revolution Brasil também ressalta a importância do documento. “Que a análise desenvolvida sirva de inspiração para que os consumidores saibam mais sobre as marcas que eles consomem”, pontuou.
Sarah Ditty, diretora de políticas do Fashion Revolution Global
As grifes convidadas foram: Animale, Arezzo, Brooksfield, Carmen Steffens, C&A, Cia. Mari´tima, Colcci, Colombo, Decathlon, Dumond, Ellus, Farm, Havaianas, Hering, John John, Le Lis Blanc Deux, Leader, Lojas Avenida, Malwee, Marisa, Melissa, Moleca, Olympikus, Osklen, Pernambucanas, Renner, Riachuelo, TNG, Torra e Zara. Do total, 50% responderam o questionário de aproximadamente 200 perguntas; 20% declinaram de participar dos encontros e 30% nem responderam.
Apenas uma marca conseguiu pontuação acima de 60%: C&A. Em seguida, as cinco melhores pontuações pertencem foram para a Malwee (55%), Renner (52%), Osklen (49%), Havaianas (47%) e Zara (44%). A maioria pontuou entre 0 e 10%.
A iniciativa existe globalmente desde 2016 e classifica marcas e varejistas de acordo com a disponibilização pública de dados em seus sites sobre suas políticas, práticas e impactos sociais e ambientais ao longo de toda a sua cadeia de valor. No Brasil, a divulgação do Ìndice ocorreu, pela primeira vez, em 2018.