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Campanha da Abit incentiva a compra de produtos feitos no Brasil: da matéria-prima ao produto final

01/04/2020

A Campanha para comprar produtos T&C brasileiros - Campanha TAMO JUNTO, lançada pela Abit no final de março, visa incentivar a compra de todos os produtos do setor têxtil e de confecçao produzidos no Brasil. "É importante neste momento que todos os brasileiros se unam para preservar as empresas e os empregos das pessoas, para que a economia continue a girar. Desde a produção de matérias-primas como de fios, tecidos, malhas, linhas, aviamentos, benefiamento, até a confecção de cama, mesa, banho e vestuário, precisamos incentivar a compra dos produtos do Brasil", declara Fernando Pimentel, presidente da Abit (assista ao vídeo abaixo). 

Várias empresas já estão aderindo ao movimento que cresce a cada dia! "Vamos replicar esta ideia, mas de forma positiva, evitando o "não compre produtos deste ou daquele país", mas incentivando a compra dos nossos. A Abit está buscando fazer um pacto com a Abvtex, mas ainda não temos um sinal nesta direção. Mas vamos insistir", completa Pimentel. O dirigente ressalta ainda  a importância das empresas multiplicarem essa mensagem para mitigar os impactos no setor.

Outra linha de Frente: se unir para produção das demandas de máscaras e demais EPIs 


A Associação Brasileira da Indústria têxtil e de Confecção (Abit) informa que o parque manufatureiro do setor, quinto maior do mundo e integrado, desde a produção de fibras naturais e sintéticas, passando por fiações e tecelagens, design e tecnologia, até a fabricação de roupas, está mobilizado no sentido de procurar atender às demandas mais urgentes em decorrência da pandemia da Covid-19.

“Nesse sentido, nossa indústria, buscando superar os desafios presentes, está trabalhando, nos locais onde as fábricas podem funcionar, para converter seu processo de fabricação à produção de máscaras, aventais, abrigos e outros produtos, muitos dos quais vinham sendo importados, para atender às necessidades prementes geradas pela pandemia do novo coronavírus”, salienta o presidente da entidade, Fernando Valente Pimentel.

 

A Abit está mobilizada integralmente no sentido de contribuir para coordenar essa ação nacional, junto com os sindicatos e lideranças locais, dada a capilaridade geográfica das fábricas, de reposicionamento da produção na maior rapidez possível, para atender a uma demanda urgente do País, informa Pimentel, acentuando: “Com esta ação, estamos procurando oferecer aos médicos e profissionais de saúde materiais importantes para seu trabalho e proteção na luta contra a Covid-19, bem como à sociedade como um todo”. Esta conversão, porém, depende das características das fábricas, da disponibilidade de matéria-prima que atenda às especificações técnicas, da possibilidade das fábricas poderem trabalhar face a restrições existentes em estados e municípios, bem como da logística e mobilidade possíveis no contexto das medidas restritivas de circulação que vêm sendo adotadas.

Pimentel lembra que a indústria têxtil e de confecção está bem estruturada em termos de recursos humanos, parque produtivo e know how para dar essa resposta ao País. “São cerca de 28 mil empresas, que empregam formalmente 1,5 milhão de pessoas, mobilizadas na guerra contra a pandemia”.